sábado, 18 de dezembro de 2010

por pedras e bares antigos, com amigos

estava morando numa cidade pequena e historica, quando numa bela noite fomos a um buteco bem classico nma esquina, portas abertas; altas paradas la dentro, tomando umas cevas com a gurizada sob a noite e a calçada de pedras velhas e grandes quando, para minha grande surpresa, chega o bruno, chefe do depto e me chama para vir com ele; surpresa pois nao esperava ele por ali numa confraternizacao de santocristenses basicamente; mas fui com ele, meio surpreso e meio nao querendo deixar aquela animada galera, mas fui e ele me levou pelas ruas historicas (tipo outo preto o paraty) por casinhas na noite ate uma mesinha num outro buteco de pedra onde estavam sentados, para minha supresa maior ainda, o john e outro ilustre que nao me lembro mais; surpresa agora (e alegria tb)nao so por poder rever esses grandes amigos que nao via a muito tempo, mas tb por nao entender como que o bruno foi conhecer os ditos; ele posteriormente deu uma explicacao de onde se conheceram e como em conversas, chegaram ate a mim como amigo comum; foi emocionante.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

no inferno

havia uma escala de 1 a 12 sendo 1 legal e 12 o mais profundo inferno para o qual íamos quando morriamos; num determinado momento alguem acabou indo para la e a sol foi junto, mas voltou logo; mais aliviado por sua volta ela conta que era terrivel sim, esse nivel 12, mas nao tanto quanto se poderia imaginar; sei que meio aterrorizado com tudo isso acabei indo tb junto com um individuo para la e caimos num buraco, porao de uma casa cheio de terra e mofo; bem escuro mas se enxergava; tijolos a vista bem velhos ao redor todo; tinha o chao da casa logo em cima de madeira, o que nos impossibilitava sequer de sentar; quando o pavor ja era o suficiente, eis que uma enorme aranha aparece bem ao meu lado; ao ver aquela terrivel criatura em bateu um pavor incrivel, eu tentei no desespero espantar a dita, mas ela nao saia do lugar; me lembrei entao que nao era pra ser tao terrivel, mas como sair dessa?

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

cao peonato

tinha um campeonato de futebol que a cada rodada as regras iam ficando mais complicadas e nao se entendia mais nada quem tava na frente ou o que tinha que fazer pra ganhar; acho que inspirado em alguns gauchoes !!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

herança das redes

os computadores em rede deixam um rastro interessante de sua consciencia; imagine que voce conversou com alguem a muito tempo em um chat e depois de mais de ano abre la e esta o que voces conversaram; certamente muitas lembrancas poderao voltar a mente inclusive o que realmente importa como, como estava a sua condicao naquela epoca, o que pensava, acreditava, o que ainda tinha esperanca e nao tem mais ou vice-versa, se algo melhorou ou piorou; pode ate ser que aquela conversa nao tenha mais sentido ou que agora sim o mundo é pra valer !!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

a deriva no mar

a deriva no mar

isto aconteceu nos anos 50 em outro lugar; agora por estes dias, as pessoas se preocupam um monte com ajudar as pessoas e parecem sentir isso mesmo, mas nem sempre foi assim; teve um caso de 6 pessoas que ficaram a deriva no mar devido a um acidente com a sua embarcacao; como na epoca a comunicacao era bem inferior ao de hoje e tambem a tecnologia menos avancadas, as autoridades chegaram (meio rapidamente) a conclusao de que nao havia meio de salvar aquelas almas; entao, o radio de contacto (unico meio que alimentava as suas esperancas) foi simplesmente desligado e as criaturas abandonadas … a deriva. nunca mais se soube deles e de sua embarcacao; foi como se simplesmente (e essa era uma solucao genial por parte das autoridades, pois resolveu mesmo a questao) tivessem desaparecido da face da terra; imaginem as familias como devem ter recebido essa noticia; nunca mais verao seus irmaos, pais, sobrinhos, … nem terao noticias sequer de como morreram, onde acabaram de afundar, para onde foram, etc; nada de pensar naquela onda macabra de enterrar seus corpos; imaginem tambem o que deve ter passado na cabeca daquelas pessoas ao finalmente se darem por conta que haviam sido abandonados pelo corte do radio; quantas vezes ainda mantiveram a esperanca (por quando tempo?); quantas tentativas devem ter feito ainda de contacto com tudo que se mexia no horizonte? nem navios perdidos, nem miragens; e tomar agua salgado e pegar sol e chuva; como comer; como ver a morte se aproximar tao lentamente; sera que alguem ficou doente? e como os outros tentaram ajudar; como ajudar sem ajudar; e quando finalmente um morreu, teve muita sorte de ser o primeiro? realmente, naquela época as pessoas pensavam diferente de hoje; pode ser a informacao mais disponivel, pode ser que se coloquem no lugar dessas pessoas e como o mar pode ser tudo ao mesmo tempo.

ajuda de fora

ela queria ajudar mas foi barrada por ser de andorra; isso aconteceu na porta de uma grande entidade do governo; havia tido uma tragedia por la e aquela moca apenas queria ajudar e para tanto foi mostrar aqui no brasil sua documentacao como passaporte de andorra para se registrar ali como voluntaria nos resgates; um pouco antes um senhor de outro pais havia conseguido a autorizacao para tal mas ela inexplicavelmente (preconceito por ser um país inexpressivo?) tinha sido barrada e lhe foi negado o direito de ajudar aquelas pessoas todas mesmo sendo qualificada para tal; isso me causou tamanha revolta que comecei a gritar com as pessoas que ali passavam e com as supostas "autoridades" que aquilo nao fazia sentido, seus miseraeis, tem que ser um país de m… mesmo por cometer tamanha injustica com quem estava querendo apenas ajudar e a mulher foi levada embora e eu fiquei sozinho gritando para as arvores, extremamente desagastado, triste por esse meu país de m….

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

stones on stage

estava num show dos stones que era num teatro acho que em bue; o legal é que estavamos bem perto do palco, em alguns momentos parecia que até em cima dele; uma hora uma veia subiu no palco e supostamente era mae ou parente do jagger e eles comecaram (teatralmente) uma discussao; quando esta terminou o show parou e nos avisaram que era uma pausa para a janta, entao nesse momento apareceram mesas com buffet e que apos a janta todos saberiamos como terminaria aquela discussao; num momento anterior, quando parecia que estavamos em cima do palco - em algum momento eu disse algo para o keith que tava parado escorado numa mesa e ele pareceu ter escutado e acenou positivamente; lembro de ter comentado com quem estava do meu lado; parece que fomos atendidos pelo cara.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

desenhos

e tinha aquele cara que sem quere continuava no seu velho habito de ficar horas sentado ao sol olhando para as inspiradas nuvens em estado de espirito alterado; as pessoas que ali passavam se perguntavam o q teria causado essa especie de obsessao, se pelas formas das nuvens ou como era conhecido da galera como um veio chegado num reggae e otras cositas mas; isso tudo se passava em longas tardes de outono quando o vento era um ponto mais gelado e isso tambem facilitava ficar ao sol; quando por um dia desses uma amiga sua decidiu quebrar o silencio e convocar uma especie de renuniao em separado com o rapaz que almocava sempre com a mae como uma especie de carinho recompensado por anos de sofrimento para entao se deitar ao barranco com o sonzinho e as nuvens; naquele caminho que as vezes por nao ser no proprio quintal e sim na praca das flores a umas 4 quadras dali foi abordado pela menina que com muito jeito achou que poderia lhe perguntar para onde ia e se nao poderia lhe fazer compania; ele sem pestanejar disse que fazia questao e se sentia sozinho mesmo e que alem de tudo iria lhe mostrar em agradecimento algo muito especial; a partir daquele dia as pessoas se perguntavam o que tanto aqueles dois viam nos ceus do mundo, nao importando se tinha ou nao nuven, se tinha ou nao desenhos.

sábado, 11 de setembro de 2010

sombras flutuantes na cabeç

estava com agumas pessoas artistas se preparando para um espetaculo e à medida que elas iam ensaiando o que elas pensavam ia se desenhando em suas cabeças na forma de sombras que dançavam sobre elas e legal que bem do mesmo jeito que elas o estavam imaginando.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

cidade estranha e palhaço

eu tava passeando quando nos damos por conta que a fer que deveria estar com a gente ja havia desaparecido a um bom tempo; comecamos entao uma busca frenetica por toda a cidade que era muito estranha, bem escura e cheia de coisas atiradas por tudo; por fim parece que descobrimos tb nem sei como que ela tinha desaparecido mesmo e sem deixar pistas; comecamos a pensar no pior e um desespero que toma conta de todos e isso por varias horas quando surpreendentemente eu me encontro - com mais algumas pessoas - em um final de corredor bem iluminado (a primeira coisa bem iluminada por todos esses lugares) e eu vou me aproximando de um ser muito estranho, com uma cara de palhaço, mas meio macabro com o olhos pretos e cabelos encaracolados loiros e grandes que começa a esboçar um sorriso (com um que de macabro tb) e quando chego bem perto, consigo ver que é a fer; grande susto.

domingo, 23 de maio de 2010

em parte, a vida

quem vai a fundo mesmo em sua arte, acaba se auto-destruindo; mesmo que parcialmente.

...

"sempre me sinto orgulhoso de amar o mundo de alguma form - o ódio é tão mais fácil em comparação" Jack Kerouak em Big Sur.

terça-feira, 18 de maio de 2010

passeando de bike pelo nordeste


eu estava numa vila no interior do nordeste onde a principio morava mas junto se encontravam varias pessoas dentre elas familiares como o pai e a mae; numa noite em uma janta o pai pediu pra eu tirar umas fotos dele com algumas criancas (netos ??) no colo e me passou a sua maquina fotografica que era muito fina, alta tecnologia com tela dos dois lados (possivelmente para o alvo da foto tambem se ver) e dependendo de onde se olhava parecia que sua tela era de plastico em todo o corpo (até vergava um pouco) menos a parte de cima onde tinha o botao de disparo; entao tirei as fotos e peguei a bike e disse pro pessoal que iria ate uma vila vizinha para comprar algumas coisas para aquele evento; e me fui bem animado só que nao observe bem o caminho (meio labirintico, nao planejado) onde ia me enfiando e fui até chegar no destino; la chegando nem me lembrava direito o que tinha ido comprar mas tudo bem, tinha um monte de gente, bem tipica vila no interior do nordeste e as pessoas eram amigaveis; decidi ficar la mais um tempo conhecendo o lugar e ver se encontrava alguem para me explicar como voltava para casa; em um tempo vi que algumas pessoas de fora faziam umas perguntas matematicas estranhas para os habitantes locais e perguntei para alguem do meu lado do que se tratava; ele me explicou que ali vinham muitos cientistas e matematicos tentar desvendar um misterio que consistia em que aquele povo conseguia intuitivamente descobrir as raízes de qualquer equação; eles nao contavam como conseguiam (o segredo) de jeito nenhum mas eles tentavam descobrir com pegadinhas que até então nao tinham surtido efeito. as pessoas locais desconversavam ou respondiam erroneamente; se eu pegar a raiz de 3 e subsituir pela serie historica X nao pode ser que a raizes resultantes sejam, ... e os nativos apenas sorriam; haviam tambem boatos de que eles tinham secretamente tecnologias muito avançadas e desenvolvidas já há milhares de anos com madeiras, polias e roldanas, avanços significativos na mecânica por exemplo, mas tudo permanecia um mistério. ainda contavam que esse povo era único e que se enterravam as vezes sob ameaças, mas ninguém conseguia dizer como respiravam e sobreviviam embaixo da terra. me pareceu que eu estava num lugar peculiar, estranho, meio sombrio, mas muito interessante; fiquei mais um tempo por lá meditando sobre toda essa loucura sob a poeira da estrada no por-do-sol quando subi na bike e comecei a pedalar sem rumo, meio transtornado.

terça-feira, 30 de março de 2010

as luas contam

o engraçado é que antigamente as pessoas contavam o tempo longo com a passagem do numero de luas; só que naquela época o tempo passava bem mais devagar que hoje; então, como hoje estamos tao ocupados com tantas informações o faz com que o tempo passe mais rapido; isso quer dizer que, justamente no tempo em que a passagem do numero de luas seria bem mais viável, é que queremos tudo muito mais rápido. justo agora que poderíamos contar com a lua, nossa amiga.

sábado, 13 de março de 2010

conversando com o mutucão

em um chat de uma radio;


- cara, sabado passado me emocionei contigo ouvindo o mutucao;

- eh mesmo !! mas pq ?

- é que ele me mandou um abraco e disse que tinha sido atraves de ti e que tu era um baita parcero dele:


" o jose é um grande amigo; conheci ele de varias vezes que compareceu aos meus shows, sempre muito bem educado e bem humorado; aqueles fans que fazem as nossas cancoes e a nossa carreira valerem a pena; sabe aquelas pessoas agradaveis de se conhecer? pois sempre dessa forma, tomando umas que outras, e me faziam feliz por aqueles shows; grande jose, que agora se mudou para o nordeste e se lamenta por nao poder mais comparecer ao believe, mas que sempre esta conectado conosco pela rede; saudacoes"


- e assim me senti honrada pela lembranca e de saber que conheci, mesmo que virtualmente, mais uma pessoa legal;

- mas que beleza; é que o mutuca é gente finissima, é cara que entende mesmo da sonzera;

- legal mesmo; gostei muito do programa dele; agora ja vou la sempre;

- legal estar com voces.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

About the Beat Generation" by Jack Kerouac

"About the Beat Generation" by Jack Kerouac
published as "Aftermath: The Philosophy of the Beat Generation"
in Esquire magazine, in March 1958


"The Beat Generation, that was a vision that we had, John Clellon Holmes and I, and Allen Ginsbergin an even wilder way, in the late forties, of a generation of crazy, illuminated hipsters suddenly rising and roaming America, serious, bumming and hitchhiking everywhere, ragged, beatific, beautiful in an ugly graceful new way--a vision gleaned from the way we had heard the word 'beat' spoken on streetcorners on Times Square and in the Village, in other cities in the downtown city night of postwar America--beat, meaning down and out but full of intense conviction--We'd even heard old 1910 Daddy Hipsters of the streets speak the word that way, with a melancholy sneer--It never meant juvenile delinquents, it meant characters of a special spirituality who didn't gang up but were solitary Bartlebies staring out the dead wall window of our civilization--the subterraneans heroes who'd finally turned from the 'freedom' machine of the West and were taking drugs, digging bop, having flashes of insight, experiencing the 'derangement of the senses,' talking strange, being poor and glad, prophesying a new style for American culture, a new style (we thought), a new incantation--The same thing was almost going on in the postwar France of Sartre and Genet and what's more we knew about it--But as to the actual existence of a Beat Generation, chances are it was really just an idea in our minds--We'd stay up 24 hours drinking cup after cup of black coffee, playing record after record ofWardell Gray, Lester Young, Dexter Gordon, Willie Jackson, Lennie Tristano and all the rest, talking madly about that holy new feeling out there in the streets- -We'd write stories about some strange beatific Negro hepcat saint with goatee hitchhiking across Iowa with taped up horn bringing the secret message of blowing to other coasts, other cities, like a veritable Walter the Penniless leading an invisible First Crusade- -We had our mystic heroes and wrote, nay sung novels about them, erected long poems celebrating the new 'angels' of the American underground--In actuality there was only a handful of real hip swinging cats and what there was vanished mightily swiftly during the Korean War when (and after) a sinister new kind of efficiency appeared in America, maybe it was the result of the universalization of Television and nothing else (the Polite Total Police Control of Dragnet's 'peace' officers) but the beat characters after 1950 vanished into jails and madhouses, or were shamed into silent conformity, the generation itself was shortlived and small in number."

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

bed

pelas colheitas que entendi, as camas não viravam carros para te acordar cedo !!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

PSICOMAT

Havia um curso que era uma mistura de psicologia com matematica; nesse curso de 1 mes, as pessoas eram levadas a viver situacoes do cotidiano, despertadas por argumentos da psicologia e tinham que os resolver utilizando solucoes matematicas; para tanto, tinham aulas pela manha e a tarde as emocoes, situacoes e conflitos encontrados nas aulas de psicologia deveriam ter uma interpretacao matematica para serem resolvidos; as pessoas durante esse periodo moravam em montanhas em cavernas encravadas na rocha em condicoes bem precárias; la, tinham que resolver problemas como por exemplo, como puxar agua para cima, como espantar os ratos, como criar uma rota de alimentacao, etc., utilizando instrumentos cuja funcionalidade tinha sido calculada e argumentada matematicamente; dispunham apenas de instrumentos rudimentares como madeira e cordas. A ideia principal era levar as pessoas a verificarem a importancia matemática na pratica de seus dia-a-dia, tanto em situacoes de controle quanto emocionais; porventura, alguem poderia nessas experiencias descobrir algo (ou um metodo) novo. Todos gostavam muito da experiencia.